quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lua de segredo nosso


Lua
você que tudo viu
que contemplou o amor e o calor
você que fez claridade 
e que marcou meu corpo no dele
e que estampou a nossa sombra na parede
Lua
segredo meu e seu o quanto foi bom
segredo meu e dele o quanto a gente se olhou, conversou, suou e gostou
segredo nosso o quanto isso é AMOR
segredo de ouvido falado assim: Eu te amo! Eu te esperei!
São segredos
o beijo que combina
o corpo que se encaixa
os olhos que se procuram
Não espalha, finge que não viu 
E nem ouviu o coração bater alto
Finge que a gente não estava aí na lua, no céu
Mas, não esquece que foi uma delícia
Não esquece que foi que nem lua de mel
quinta-feira, 23 de maio de 2013

A minha Maria não é bonita. É linda.



Como diz o título minha Maria não tem nada de Maria Bonita, não é do cangaço, não é bruta, violenta, não enfrentou batalhas com a peixeira na mão, não degolou cabeças no sertão do nordeste.
Minha Maria não é bonita, é linda! E por muitas razões. Ela é doce, tranquila, meiga, distraída, tímida e discreta.
Encontrei ela limpando a porta da vizinha. Puxei papo e perguntei se ela tinha alguns dias vagos, porque tinha acabado de me casar, mudar e precisava de uma ajudante.
Acertamos tudo e logo ela passou a trabalhar na minha casa.
Eu estava grávida nessa época, ela acompanhou a gestação inteira. O que era pra ser um "serviço" se transformou numa relação de amizade.
Foi a Maria que cuidou esses 14 anos da minha casa, meu filho, gatos...cuidou de mim.
Ajudou a criar, fez papinha, deu banho, passou roupa, cozinhou, limpou, acolheu, rezou por nós, torceu por nós e até botou fogo na cozinha uma certa vez (uma mero detalhe).
Ela foi mais que uma ajudante. Ela de fato ajudou a vida a ser melhor, mais, organizada, mais leve.
Ela foi braços, ombros, ouvidos, pernas e colo.
Lembro quando cheguei da maternidade com meu filho nos braços e ela o pegou no colo como se fosse dela. Tal foi o carinho, alegria e felicidade dela ao vê-lo.
Até hoje ela dá colo pra ele. Fica triste pra morrer quando brigo com ele. 
Se ele fica amuado ela não sabe o que faz para agradá-lo.
Hoje ele está maior que ela e ela ainda trata ele como bebê. Coisa de mãe.
Como qualquer relação de afeto, de amor, as vezes eles brigam.
Ele implica, ela releva.
Ela brinca, ele esbraveja.
Eles se entendem depois e tudo fica bem.
Eu confio nela. Confiei o meu filho e muito do que ele é também tem dedo dela.
O tempo passou rápido para mim e para ela também.
Ela se separou. Eu me separei.
As filhas dela cresceram, o meu filho cresceu.
A gente confidenciou intimidade, dores, alegrias, amores, a gente escutou uma a vida da outra.
Todo mundo sabe que eu tenho uma Maria. Todos sabem quem ela é, e gostam dela.
Quando me separei minha mãe perguntou:"Quem vai ficar com a Maria?". Porque ela é considerada importante, fundamental.
Eu fiquei com a Maria.
E na separação quem me ajudou a mudar foi ela. Tanto na mudança física, como na mudança interna ela ajudou.
Nós, eu, ela, e o Arthur (meu filho) fizemos a mudança. Seis viagens de carro. Carregando malas, subindo caixa, abrindo coisas, limpando tudo e começando de novo.
Ela foi forte! Quando chorei, sofri, ela deu força, desejou e sempre deseja que eu fique bem. Que eu seja feliz.
Ela teve seus momentos também. Coisas boas e outras nem tanto.
Mas, para nós duas passou, sarou e hoje estamos bem.
Ela viu o Arthur ler, escrever e hoje ficar de recuperação. Faz parte do processo de crescimento.
Olho pra ela e desejo pra ela as mesmas coisas que eu desejo pra mim. Paz no coração, felicidade na vida, amor para seguir junto, saúde pra viver bem, desejo que alguém cuide dela e a valorize pela mulher maravilhosa que ela é.
Já rimos muito. Rimos das fases do Arthur, das graças dele, e das coisas boas e gostosas da vida.
Ela é muito bonita fisicamente, mas, insiste em dizer que está fora do peso.
Minha Maria não é "entrona", faladeira. Ela escuta, conversa e entende que a relação é de respeito e não só de vinculo empregatício.
Não sei se sou boa patroa. Ela diz que sim. Que gosta de mim, da minha casa, meu jeito, gosta do "filho postiço" dela, o meu filho.
Acho que sou uma boa amiga. Gostaria de fazer mais por ela. 
Como na vida tudo são ciclos que começam e que terminam, amanhã será o último dia dela trabalhando na minha casa.
Meu coração está apertado, estou triste, estamos todos. Fico imaginando a minha casa sem ela, meu bom dia sem ela lá passando roupa e me escutando. 
Não quero me despedir. Ela disse que não vai dar adeus.
Pode parecer uma mera relação profissional. Mas, não é. A gente se apega. São os laços invisíveis que acabam transformando as pessoas conhecidas, próximas, em bem mais que isso. É a genética da vida! que faz pessoas comuns serem família. 
Penso nessas mulheres que entram nas nossas casas para limpar, cuidar, cozinhar, e acabam ficando nas nossas vidas para sempre. Nas lembranças, no coração.
Não sei se ainda se usa carta de referência para contratar uma pessoa. Acho que sim afinal, o perigo está de fora para dentro. E muitas vezes entra pela porta da frente.
Pra onde a minha Maria vai ela não precisa de carta de referência. Porque ela vai cuidar de uma tia doente que a conhece bem.
Mas, se ela precisasse seria capaz de inventar coisas absurdas sobre ela só pra ela ficar com gente. Só para ela continuar sendo a nossa Maria.
As coisas estão mudando. A lei mudou as empregadas domésticas hoje tem direitos. Acho justo, já passou da hora dessas mulheres serem tratadas com respeito e dignidade por um trabalho que não tem valorização.
É difícil arrumar alguém de confiança, alguém capacitada pra fazer coisas simples como um bom feijão, ou coisas bem complicadas como cuidar de uma criança, ou ainda escutar uma moça com uma cabeça maluca, um coração açúcarado que tem um blog. 
Digo que Amélias existem, mas, elas estão repaginadas. Hoje acumularam funções. Trabalham dentro e fora de casa.
Mas, Maria está em extinção. Maria como a minha Maria é artigo de luxo, é edição limitada. São dessas coisas raras e especiais.
Amanhã é o último dia dela em casa. Mas, a porta estará sempre aberta.
A porta estará esperando ser aberta de novo qualquer dia desses para um café da tarde e um papo entre amigas.
Eu vou torcer por ela sempre.
*Maria, hoje te digo a segunda palavra que eu mais gosto, que eu acho mais bonita... Obrigada!
Não há dinheiro que pague cuidado, carinho, dedicação, não vai haver nunca, apenas gratidão.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Afrodite, essa "Deusinha" insuportável



Para quem nunca ouviu falar, Afrodite foi na mitologia grega a Deusa do amor, da beleza e da senxualidade. Diz-se que nunca houve mulher mais linda, sensual e irresistível! 
Diz-se que foi casada, mas, teve muitos amantes. Amantes! Deuses gregos lindos, poderosos e alguns mortais porque ninguém é de ferro. Ela queria, ela tinha! Homem nenhum á resistia.
Nem preciso dizer que essa mulherzinha deve ter mexido com o código genético do mundo feminino, porque todas, quase todas, ou 99% das mulheres, temos um pouco desse desejo de sermos belas, sensuais e irresistíveis.
Não medimos esforço, sacríficio e dinheiro.
Haja vista que um mercado que nunca está em crise é o da beleza. Hoje a mulher pode até ser feia, mas, ela faz mão, tira sobrancelhas, pinta o cabelo, se depila... sei lá! alguma coisa, mesmo a mulher mais sem vaidade do mundo, faz para se ver e se sentir mais bonita.
Fiquei imaginando como seria essa Afrodite. Joguei no google imagens. E apareceu uma mulher na maioria das vezes clara, ruiva, as vezes loira, olhos claros, cabelos compridos, corpo bem feminino, bem contornado e uma barriga meio saliente (tá vendo até Afrodite, a mulher mais linda do Olimpo, tinha uma barriguinha mínima). 
Achei ela bonita para época. Hoje talvez não faria muito sucesso. Queria ver como se sairia essa tal Afrodite no meio desse bando de mulher bonita/gostosa que tem aqui no Brasil. Ah!ela ia ficar bem insegura com suas celulites.
Na verdade estar bonita, deixa a gente mais segura. Quando estamos bem vestidas, e aqui vale o estilo e personalidade de cada uma, quando estamos confortáveis com o nosso corpo, nós ficamos á vontade dentro na nossa própria pele.
E como é bom se sentir á vontade dentro da nossa pele.
Falando com algumas amigas, cada uma reclamava de alguma coisa. Uma queria fazer um laser para pele, outra queria fazer "reaction" para flacidez e celulite, outra ia cortar o cabelo... e eu?! ah! eu queria tudo isso, o combo todo por R$200,00.
Porque vou dizer uma coisa se beleza é fundamental, hoje ter "caixa" para ter a beleza é mais que fundamental. Não tem milagre! Ficar linda de viver é bem possível, tem jeito pra tudo! Mas, esse "jeito pra tudo" é bem caro.
Mulher gasta para ficar bonita, ou apresentável. Gasta dinheiro, tempo e energia.
E tudo isso para que? Porque? Pra quem?
Se a sua resposta for: para mim mesma, parabéns! você alcançou uma maturidade e superioridade inquestionável. Mas, sabemos que na maioria das vezes essa não é a verdade da coisa.
Lendo um post essa semana, que alguém publicou, não me lembro quem (desculpa minha péssima memória), disse algo mais ou menos assim:"Para os primeiros 15 minutos beleza é imporante, mas, depois, você precisa ter algo à mais para oferecer".
Concordo. O impacto da beleza é hipnotizante, o "belo" de todas as maneiras na arte, na vida, nas pessoas, é muito sedutor, atraente. Porém, tem um efeito rápido, efêmero e até estúpido de entender. Como uma maldição. 
Delícia é estar com alguém bonita, gostosa de SER! e não só de ESTAR!
Ser bonita nas atitudes, nas escolhas, no olhar, com as pessoas. SER bonita na vida demanda personalidade. Não é fácil.
ESTAR bonita é mais simples. Uma roupa bacana, alguns acessórios, uma escova no cabelo, uma maquiagem para esconder defeitinhos, resolvem.
Ser bonita com você, é entender que nem todo dia, é dia de se arrumar e fazer mil coisas pela beleza. Tem dias que aquele pijama velho, aquele cabelo bagunçado, a aquela cara feliz, aquele bom humor besta, te deixam a mulher mais linda do mundo por nada.
Estar bonita por fora, para os outros, e feinha por dentro também não é bom não. As aparências enganam mesmo e na cara dura. Quantas vezes estava linda por fora e um caco por dentro.
Na busca de nos vermos melhores no espelho muitas vezes não nos enxergamos melhores na vida e com nós mesmas.
Outro dia vi uma campanha da DOVE. FANTÁSTICA! dica da minha amiga Priscila Galante "Retratos da beleza real" (vale a pena ver joga no google) onde chamaram um artista forense que trabalhou no FBI fazendo retrato falado. Eles colocaram algumas mulheres, sem que ele pudesse ve-las e elas se auto descreviam. Depois outras pessoas que tiveram contato com essas mesmas pessoas também as descreviam.
Resultado: sempre haviam dois retratos falados da mesma pessoa. Um feito por ela e outro por um desconhecido. Chocante, impressionante e triste foi ver que todos os retratos onde as mulheres se descreviam eram infinitamente feios e ressaltavam qualquer detalhe como um super defeito.
Isso demonstrou que até as pessoas bonitas por fora se enxergavam feias, se depreciavam ao extremo.
Cada uma conseguiu perceber que precisava se gostar mais, precisava valorizar o positivo nelas.
Nós somos muito exigentes com nós mesmas. E será que as pessoas são assim com a gente? 
Aposto que não. 
Nós precisamos entender de uma vez por todas que vamos envelhecer, que o corpo vai mudar, que o charme vai ser outro, que a razão de ficar junto vai ser mais que aparência.
Acho que só Afrodite não envelheceu, e só porque ela era uma Deusa! Ou ela também envelheceu mais ninguém divulgou.
Ainda não inventaram pílulas da beleza eterna, nem elixir da belezura imortal, nem cápsulas para te deixar linda de morrer para o casamento da sua amiga, ou o jantar com aquele mocinho simpático... portanto, talvez gastar menos com isso, se preocupar menos com tudo isso, e gostar mais da gente como a gente é, ressaltar nossos pontos positivos, seja bem bacana. Porque esse coxão só você tem, essa boca grande só você tem, esse cabelo ondulado só você tem, esse SEU jeito, essa SUA beleza só você tem!
O resto é só cópia barata de alguma Afrodite.

E pra essa Afrodite eu tenho um recadinho...vai se catar no Olimpo sou mais EU! Sou mais NÓS todas queridinha!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Agora a mãe sou eu



Nesse domingo próximo comemoramos o dia das mães. Tirando toda parte comercial, necessária ou desnecessária à data, tirando os restaurantes lotados, os almoços de família, os presentes esperados, fico aqui pensando nas mães.
Foi ontem que eu cabia dentro da minha mãe. Era um bebê. Depois cabia no colo da minha mãe. Era uma menina. E hoje é a minha mãe que cabe em mim. Sim, porque hoje em dia ocupo a mesma posição que ela ocupa na minha vida, eu ocupo na vida do meu filho, a posição de mãe. Me vejo repetindo atitudes, erros e acertos iguais. Me vejo tão cópia fiel dela ás vezes. Não que isso seja ruim, tenho o maior orgulho da minha mãe, mas, precisamos evoluir como pessoa.
Mas, não tem jeito a gente vive dizendo que vai ser e fazer tudo diferente e no fundo parecemos uma espécie feita em fábrica, em série. E você sabe que alta produção em série gera defeitos.
Toda mãe tem toneladas de defeitos e mesmo assim conseguimos ser amadas mais que tudo.
Porque? Porque? Não dá para explicar. Não existe algo científico que mostre, que demonstre e prove, que amor de mãe e filho é INCONDICIONAL. Mas, é. Esse tal cordão umbilical que nos une, que transforma dois em um é muito forte, é um cabo de aço mesmo.
Mãe tem um cheiro diferente, uma atitude (ás vezes insuportável) diferente, nós somos escolhidas, e de alguma forma isso nos torna de fato especiais!
Mães e essa estúpida mania de querer proteger nossas crias de todos os males do mundo. Nós e esse vício de cuidar demais que tanto nos consome e tanto irrita os filhos também. Mães hoje nem sempre tem filhos biológicos, genéticos. Madrinha é mãe, tia vira mãe, pai aceita ser mãe, namorada não gosta de ser mãe, vó é mãe com açúcar, vizinha é mãe por umas horinhas, amiga é mãe por um fim de semana... mas, só mãe é MÃE pra valer.

Mães aos bocados tem por aí. Mãe de gente, cachorro, gato, planta... E nem ouse pensar que isso não é verdade, porque você sabe que é. Tem muito bichinho de estimação que é tratado como membro da família, sangue do sangue e consta inclusive no testamento.
Observei a minha mãe a vida inteira trabalhando duro, fazendo tudo e mais que tudo para nos ver felizes, para suprir necessidades, para realizar nossos sonhos. E que mãe não faz isso?
E hoje é exatamente assim comigo. Olho para o meu filho e não suporto pensar que pode faltar algo, que ele pode sentir dor, tristeza.
A mãe é a sua melhor advogada, porque ela defende você e suas causas, melhor médica, porque ela sabe exatamente o remédio para tudo, melhor professora, porque ela ensina só com o olhar, melhor psicóloga, porque escuta, opina e julga (apesar que psicólogo só escuta), melhor cozinheira, porque sabendo cozinhar muito ou não sabendo cozinhar nada ela pede a pizza, ou dá o peito e mata a fome dos filhos, melhor economista, porque ela quer que você guarde e não gaste, motorista também porque não?! oras bolas.
Todas essas multitarefas só mãe dá conta. Nós somos um quadro negro escrito com todas as necessidades e recados dos filhos e para os filhos.
Atualmente além de todas as mil e uma características inerentes ao cargo de mãe vejo que acima de tudo estamos precisando ser mulheres.
Sempre enxerguei a relação assim. Sou mãe, mas, antes disso sou mulher!
Toda mãe antes de ser mãe precisa ser mulher. Precisa se cuidar, precisa namorar, precisa estudar, precisa sair pra jantar com amigas, precisa ter seu tempo de sossego, precisa ter uma vida que não seja SÓ se preocupar 100% do seu tempo com um outro ser. Isso é saudável e no mínimo mais honesto com a mãe. Isso é natural e não precisa ser um parto de fórceps... isso não é ser egoísta é ser uma mulher mãe.
Vejo hoje muitas relações desgastadas após o nascimento de um filho. E não é por causa do filho, mas, porque a mulher esquece ou resolve ser só mãe e não mais mulher.
É lindo ser mãe, mas, dá trabalho, consome, suga, impossibilita, enfim, não é só ter o filho, é criar, educar, orientar, até que ele responda por si e seus atos. E mesmo assim, quando essa hora chegar, ainda estaremos lá sentadas no banquinho esperando ser solicitadas para o que for prontas pra colocar o uniforme de SUPER MÃE!
Não adianta ser uma mulher mais ou menos, porque mulher mais ou menos acaba virando mãe bem menos.
Muitas mães hoje já senhoras sofrem da “Síndrome do ninho vazio”. O que é Síndrome do ninho vazio?
Explico:
Sendo bem simples e didática imagina que você cuidou da casa, do marido, dos filhos e de tudo que os envolvia a vida toda aí um belo dia cada um no seu tempo vai embora, vai construir uma vida, uma família ou morrem...bom nesse momento o ninho está vazio e a mãe fica com esse vazio dentro do coração, da alma. A depressão vem com tudo, porque na maioria das vezes a mulher entende que perdeu tudo! o sentido da vida se vai, o valor que ela tinha se acaba.
Ela nem percebe que na verdade é um outro momento. O momento de fazer o que todo mundo fez o tempo todo... é tempo de cuidar de si mesma.
Por isso a importância de cultivar uma vida de mulher, de se permitir viver, porque vai ter um dia que os filhos vão partir e vão voltar ás vezes pra dar um oi, pra dizer que a vida está boa, ou para pedir colo, vão voltar para comer aquele bolo que só mãe faz, vão voltar porque a saudade é grande e o amor é maior ainda.  
Por isso a necessidade e a urgência de se relacionar com os filhos primeiro como gênero feminino, mulher, para essa relação ser saudável, madura e generosa para ambos.
Um filho não pode querer a mãe por perto por chantagem emocional ou obrigação. Essa é uma relação triste na maioria das vezes.
Eu quero que meu filho vá para o mundo no momento que ele estiver preparado, mas, quero que ele tenha vontade de voltar. Voltar por causa da relação de respeito, afeto e cumplicidade que construímos juntos
Eu amo ser mãe. E amo também ser mulher mãe.
O que eu espero do meu filho?
Exatamente o que ele já me dá, a possibilidade de ser mulher em primeiro lugar.
O que faz minha relação com a minha mãe ser boa?
Olhar para ela como mulher sempre.
E para mim, para minha mãe e todas as mães, eu desejo justamente isso... sejam mulheres! com suas vontades, seus sonhos, suas vidas, suas escolhas, seus amores, além de serem maravilhosas mães.

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