domingo, 30 de dezembro de 2012

Recado para 2013


2013 já fechei a conta, já passei a régua em 2012
2013 já guardei tudo que foi pago e o que não foi pago emocionalmente, foi esquecido racionalmente
2013 já guardei o amor antigo nas lembranças, o novo amor pode chegar e ocupar lugar no coração
2013 não vale copiar a felicidade que eu tive em 2012, quero tudo novo de novo
2013 senta aqui, olha nos meus olhos, seja doce comigo tá
2013 quero cores vivas, muita música, afeto em frente ao mar
2013 não quero mais dormir no meio da cama, quero deixar espaço pra outro corpo caber
2013 histórias fortes, cheias de alegrias, por favor
2013 os amigos podem ser os mesmo, gosto deles, mas essa lista pode aumentar ok
2013 coloca as coisas simples, e em ordem na minha vida pra facilitar o dia à dia
2013 vou ser sincera, quero o mínimo esforço pra ser feliz, quero que seja natural, como parte extensiva do meu sorriso
2013 você é um ano 6 na numerologia, favorecendo família, casamento, gravidez, união...fico com a família  e a união
2013 menos alergia, renite, gripe, dor de cabeça (de qualquer espécie), cólica, insônia
2013 mais disposição, vamos malhar!
2013 muitos momentos quietinha lendo, e também com meu caderno e minha caneta pra escrever
2013 muito barulho na cabeça e calor no coração pra dançar com as palavras no blog
2013 sou exigente quando a questão é diversão, tem que ter uma boa roda de amigos, muitas risadas, vinho com as minhas amigas, um samba, uma tarde na praia, cinema, show, patins...alegria de viver!
2013 quero muito chamego e folia com meu filho e meus gatos (bichos)
2013 quero aprender mais com o Arthur
2013 o carro tá novo ainda, não vou precisar trocar
2013 a casa pode ganhar uma decoração nova de repente
2013 aqueles 3kg a mais, na boa podem sumir pra sempre, vou achar excelente
2013 no trabalho talvez novos caminhos, um "upgrade" no salário ia ser bem vindo
2013 cuida de quem eu gosto, mas, cuida mesmo! protege!
2013 quero ajudar, quero um trabalho voluntário pra dar alguns sentidos na vida
2013 já tô com saudades de 2012, porque ele tá com as malas prontas, já nos despedimos, choramos e rimos, nos desejamos sorte.
2013 a gente não se conhece, mas, sei que vou me apaixonar por você e você vai me AMAR! Vamos viver uma história linda de amor, paixão, com final feliz! Tipo novela das 8, só que melhor.
2013 você tem metas pra cumprir. Melhorar 100% tudo que foi incrível em 2012. Vou cobrar.
2013 olha lá, 2012 já foi
2013  vem lindo! vem feliz! vem chique! vem poderoso! vem saudável! vem em paz! vem cheio de amor!  vem comigo porque eu tô contigo pro que der e vier e muito mais.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Presente: uma caixa de...



Nessa época sempre penso em presentes. Verdade. Não sou dessas pouco interesseiras (no bom sentido). Amo ganhar presente. Adoro saber que alguém se preocupou em me presentear, me agradar. 
Você pode pensar, ego grande, alma pequena. Não é nada disso. É gostoso!
Toda vez que vamos presentear alguém compramos algo que tem a ver com a personalidade da pessoa, com o gosto dela, ou compramos algo que desejamos para ela.
As vezes acertamos, as vezes erramos no presente. Faz parte. Agradar é um tanto difícil mesmo.
Natal é tempo em que o coração está quente, os olhares iluminados, as palavras são boas, a compaixão anda de mãos dadas pela rua com a caridade, é tempo doce. Ah! também é tempo de muita comida. E luzinhas de natal. E confraternização. E presentes!
Eu gosto de dar presentes para as pessoas. Gosto de dar coisas que serão úteis.
Se eu fosse comprar tudo que desejo dar aos meus amigos, família, teria que ter nascido filha única de Sheik Árabe bilionário. Teria que ter nascido herdeira e ter sido eleita pela revista FORBES a 5ª mulher mais rica do mundo. 
Infelizmente ou felizmente não nasci herdeira. 
Sendo assim, eu pensei em dar de Natal para todos que passam por aqui algo bem baratinho, e que desejo... uma caixa cheia, lotada de pingos para colocar nos "is".
Te enganei viu! Você achou que seria chocolate aposto.
Não gostou? Achou estranho? É não.
Com todo mundo que converso, que me conta alguma coisa e até comigo mesma, penso "putz, falta pingo no "i" ai.
Acho que 99% das pessoas tem pelo menos um pingo, pra colocar em um "i". 
Ah! fuça ai que você vai achar algum "i" sem pingo.
Pois é, eu sou assim costumo acumular um montão de "i" sem pingo, e acabo me atrapalhando toda no decorrer da escrita, do enredo.
Pensando em mim, nas pessoas que estão à minha volta, e em você que lê o blog, acho um excelente presente para dar, uma caixa de pingos pra serem usados no decorrer de 2013.
Faça isso. Coloque os pingos nos "is". RESOLVA.
Resolva o trabalho, a vida amorosa, a pendenga com a família, o nó na graganta com a amiga, aquela conversa com aquele moço, a vaga da garagem, o assunto com sua "ex"... resolva  a vida.
Se a gente colocar os pingos nos "is" facilitamos a nossa vida. Portanto, saldo positivo, ganhamos.
E na ora que você começar a colocar os pingos nos "is" você vai ver, vai faltar pingo.
Porque todos os dias no deparamos com situações que precisamos resolver, de um jeito ou de outro. Por bem, ou por mal.
Deixar a solução em "stand by", protelar, não é uma boa. Só adia o problema.
Enfim, colocar os pingos nos "is" é deixar as coisas as claras, sem entrelinhas, sem deduções equivocadas, sem confusão à longo prazo.
A vida anda " i " tudo fica no seu devido lugar. Fica fácil.
O que é agora toma seu espaço e seu valor.
Na verdade colocar pingo no "i" é bem natural se você notar. A gente que complica. Porque à torto, e a direita estamos na vida para resolver coisas e "SE" resolver também.
Resolver coisas é bem simples perto de resolver pessoas. 
Mas, acho que se viemos nessa vida para sermos felizes, e isso eu não acho, eu tenho certeza, precisamos aprender a "SE" resolver, a gente precisa aprender a colocar os pingos  nos "is" e ficar bem com isso. 
Eu não sei se você vai usar esse presente. Ah! mas, eu gostaria que você pelo menos tentasse. 
Você vai dizer: "Não combina comigo. Não é do meu tamanho e nem da cor que eu gosto".
Bobagem. Tente usar.
Gostaria que toda vez que pintar uma situação chata, um grilo, uma pulga atrás da orelha, um impasse, uma picuinha, você imediatamente lembrasse que tem uma caixa de pingos para colocar nos "is" . E isso garanto em alguns momentos vai valer mais que um colar de diamantes da Tiffany & Co. (para as meninas) ou um carro top (para os meninos).
Prometa! vai usar! não vai esquecer que tem essa caixa?! tá bom?! entendeu?! (Desculpa falei agora como falo com meu filho, mas, isso é só porque te quero bem).
É isso, desejo que o Natal de todos seja muito gostoso e que apesar de todos os nossos interesses pessoais e materias que pelo menos por um minuto a gente lembre do verdadeiro espírito de Natal... o nascimento de um menino muito especial, que é filho do cara lá de cima, e que sempre está do nosso lado dando aquela força quando a gente mais precisa. (Inclusive dos Corinthianos!)
Feliz Natal... uma noite iluminada. E se precisar, nem pense duas vezes pingo no "i".
Beijo no coração.




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pedro, o gentil



Semana passada estava na Avenida do Estado e fui fechada por um caminhão. Por sorte, instinto, e milagre consegui desviar da colisão. Mas, acabei batendo a roda do carro naquelas tartarugas que ficam fixas no chão.
Um rapaz que estava no carro ao lado, buzinou e disse: “Moça, seu pneu tá no chão. Tem um posto logo ali na frente, para o carro lá e calibra o pneu”.
Agradeci e parei o carro no posto à frente. Ele também parou. Desceu do carro e disse: “Eu calibro o pneu pra você”. Desci do carro e agradeci novamente.
Porém, o pneu havia furado.
Ele no mesmo momento e sem eu pedir se prontificou em trocar o pneu.
Gente para tudo! Eram 8 horas da manhã do domingo, o moço estava todo arrumado e provavelmente indo para algum compromisso e teve a gentileza de me ajudar. Inclusive com uma coisa que não é muito legal, trocar pneu.
Você pode dizer safado! Xaveco! Golpe! Pegadinha!
Mas, de verdade não foi nada disso. Foi GENTILEZA. E escrevo em letras maiúsculas porque qualquer pequena gentileza é grande.
Já notou que o mundo está menos gentil?  O mundo está bruto. Assim como nós.
Quando alguém se presta a fazer alguma coisa boa por nós, na ora ficamos desconfiados. Somos desconfiados por natureza ou precaução. Mas, se alguém nos trata mal, nos passa a perna ok! Afinal, é assim que é.
Então, NÃO é!  Tem gente gentil assim como Pedro que faz coisas boas numa boa. Só esperando, e ás vezes nem esperando, um obrigado e um sorriso. Porque foi isso que ele ganhou de mim, um obrigada e um sorriso.
Quando ele constatou o furo no pneu, outro moço que estava abastecendo o carro, também se ofereceu para trocar o pneu.
Os dois estavam arrumados, eram simpáticos e pareciam boas pessoas. Mas, foi a atitude deles que me desconcertou.
Tirando a parte hilária, porque os dois estavam brigando pra ver quem trocava o pneu, foi a atitude que me ganhou.
Detalhe: Eu estava de chinelo, regata e shorts, com cara de quem tinha acabado de acordar. E tinha mesmo, só estava indo comprar comida para os meus gatos.
Só para constar nos “autos” não estava linda de morrer. De novo foi só GENTILEZA. Dos dois.
O Pedro acabou ganhando a queda de braço e trocou o pneu. O outro moço foi embora.
Que bacana ver dois homens brigando para serem gentis.  Qualquer feminista de carteirinha diria: “Esses homens são patéticos querendo exercer sua masculinidade”.  Como eu não sou feminista, eu gostei.
Putz, sério o mundo podia estar cheio de gente disposta, solicita e gentil.
Ai eu falei: “Pedro você foi muito bacana, parou aqui e deu essa força. Obrigada!”
Ele respondeu: “Que nada tá tudo certo. Toda vez que vejo uma mulher numa situação complicada penso na minha mãe e na minha irmã, ai não tem jeito é maior que eu, eu paro e ajudo”.
Essa é a resposta. Se a gente começar a pensar no outro como sendo alguém do nosso sangue, da nossa casa, da nossa família, acho que há uma boa chance de nos tornarmos mais gentis.
No geral procuro ser educada, mas, tenho meus dias de fúria. Fico brava, sem paciência, seca. Sim eu me comporto assim como todo mundo.
Contudo, desde que aconteceu isso com o Pedro, eu me sinto constrangida, desconfortável, quando me comporto de qualquer jeito.
Na mesma ora me vem ele na cabeça e a postura dele.
Bom, estou me policiando. Vigiando as minhas atitudes. Não é fácil. Ou é?!
O Pedro me ensinou depois de velha que gentileza não tem dia, nem hora. Gentileza tem vontade de ser, fazer e acontecer.
Sei lá se porque é dezembro mas, acho válido falar disso agora. Dezembro é o mês que o mundo se compadece de bons sentimentos, de boas atitudes. Um pouco sazonal essa bondade mas, enfim tá valendo.
Pode ser marketing. Que seja então o marketing do BEM que fazem as pessoas mudarem suas condutas. Que seja o gatilho para as coisas se tornarem melhores, com pessoas mais gentis.
Proponho o exercício: Hoje fale mais obrigado, sorria espontaneamente para um desconhecido, peça licença, abra a porta para alguém, ajude um idoso, não xingue no trânsito, mande beijo (como eu já fiz), diga bom dia! desejando de fato que o dia dessa pessoa seja bom, faça um favor sem interesse.
Você vai ver, parece muito, muito estranho, mas, uma onda de satisfação corre pelo sangue, esquenta o coração, e te deixa feliz.
É simples ser gentil com quem amamos, é gostoso ser reconhecido por isso. Mas, e com quem a gente não conhece?
Não espere nada em troca. Apenas um obrigado de volta.
Essa é a moeda da gentileza. OBRIGADO. Agradecimento. Gratidão.
Essa moeda tem valor. E muito!
Aproveite todo momento para ser gentil. Não precisa sair por ai trocando pneu, mas, faça o que está ao seu alcance.
Como dizem gentileza gera gentileza. Esse é um efeito dominó bom.
Gentileza não pesa, é bem levinha. Gentileza pode/deve ser usada sem moderação, sem restrição. Em qualquer momento cabe, nunca sai de moda, nunca deixa você na mão.
Aproveito para dizer obrigada por parar seus afazeres e ler o texto hoje. E se ele puder fazer mais por você, fico muito feliz.
De alguma forma ajudar a sua, a minha vida a ser mais leve e mais gentil é ajudar o mundo todo.
Pedro, valeu mesmo cara.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Quero logo mais momentos


Quero estar logo com você
E logo sorrir
E logo sorrindo te beijar
E logo beijando te enlouquecer
E logo enlouquecendo te despir 
E logo despindo te ver
E logo vendo te desejar
E logo desejando te sentir
E logo sentindo te ter
E logo tendo te amar
E logo amando te perder
E logo perdendo te querer
E logo querendo, eu quero
E logo, e tão logo você possa, venha viver mais um momento, mas, só o momento de te querer mais, e só mais um pouco 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Christian Grey, por favor não cruza meu caminho!



Esses dias no ônibus uma mulher estava lendo “50 tons de cinza”, pra variar. Você já deve ter ouvido falar do livro e do famoso até em Marte, Christian Grey! O homem desejo, perfeito.  
É um romance erotizado, uma trilogia. Eu confesso li o primeiro, e mesmo o livro sendo no máximo ok! fui para o segundo, que abandonei antes de chegar na metade do livro. Sério não deu mesmo. 
Peguei um bode desse Christian Grey, que não consigo nem ouvir falar nesse nome.
Sei que a maioria das mulheres do mundo todo estão lendo, e gostando do livro, e amando ele. Nada, absolutamente nada contra. Se tem algo de positivo, e tem de fato muitos pontos positivos, um deles é: A mulherada está lendo.
E ler acho muito válido sempre.
Também não posso ser estúpida e ignorar a mudança de comportamento que o livro gerou entre homens e mulheres. Tem muitos casais lendo juntos e se reinventando.
Não vou entrar em detalhes porque a maioria conhece o conteúdo do livro. Bom, o cara é perfeito no último grau de perfeição que existe, ou melhor, que NÃO existe. Tá tudo bem ele tem uns probleminhas. Acho que ele ser perfeito foi o grande problema do livro, e o que particularmente me deixou sem a menor vontade de continuar lendo. Porque apesar de ser ficção, pra mim essa ficção precisa ao menos estar alinhada à realidade.
Depois de avaliar minha atitude, do porque eu não gosto desse cara, e achar até um pouco louco isso, reconheci que não gostei por uma razão bem simples: Eu gosto de homens normais! E esse cara deve ser um avatar, ou a entidade de algum Deus grego, ou um ET, ah! claro esqueci ele é um personagem.
Eu sei que ele tem um lado todo sedutor de deixar qualquer mulher em transe e hipnotizada, mas, me desculpem quem já não teve um namorado que ao menos uma vez foi "fofo"? Se o seu homem não foi "fofo" pelo menos uma vez com você, larga agora esse infeliz!
Olha eu dei sorte nessa vida, porque sempre fui muito bem tratada, tirando uma situação aqui e outra ali. Sem citar nomes, tive namorados que não eram ricos, nem o supra sumo da beleza, nem dirigiam helicópteros, nem me deram carros, nem tinham barcos, nem eram CEOs de empresas, ah! e que também não me bateram, mas, que me fizeram imensamente feliz.
Quantas vezes tive uma noite maravilhosa, gostosa, só porque eu estava com o homem que eu queria?! Inúmeras vezes. Porque tive o prazer de me arrumar pra ele, porque sabia que a mulher da noite, e da vida dele naquele momento era eu.
Quantas vezes comi cheesburguer e tomei milk shake no Joakins e voltei pra casa mais apaixonada... muitas vezes!  Quantas vezes fui ver um filme e rolou altos beijos?Incontáveis vezes! 
Meninas, vou levantar a bandeira dos homens e depois criticá-los óbvio. A bandeira que levanto é: Seu homem não é o Christian Grey, mas, ele se importa com você. Do jeitão dele, mas se importa. As vezes o cara é incapaz de fazer um elogio, mas, vai no supermercado e compra o sorvete que você mais gosta. O cara não te dá aquele vestido lindo, mas, compra a camiseta do time dele para você. Isso pro homem é dizer EU TE AMO! 
Não é de hoje que temos um diálogo com os homens e não nos entendemos quando a questão é amor. Porque temos linguagens diferentes. Para a mulher amor é beijo na boca, é carinho fora de hora, é atenção, é proteção, é surpresa e amor. Para o homem amor, é futebol, é carro, é rock, é vídeo game, é UFC, é liberdade e amor também. Ainda temos que considerar que até pouco tempo atrás, pra nós amor e sexo eram uma coisa só e pra eles amor é uma coisa e sexo é outra. Bom, nós estamos mudando nesse assunto. 
Os caras mais bacanas que conhecemos são gays. Não é?! E porque gostamos deles? Porque eles se parecem com a gente. Quem escreveu o livro? Uma mulher! Por isso ela traduziu tão bem o homem que a mulher (algumas) gosta e quer. Se o livro tivesse sido escrito por um homem duvido que esse cara seria assim tão lindo em tudo. Ah! com certeza se tivesse sido escrito por um homem essa Anastácia(moça do livro) seria a mulher perfeita!E honestamente essa moça é bem sem graça, e chatinha. 
A crítica aos homens: Vocês podem melhorar um pouquinho. Não estou falando de algo radical! Porque isso soa até falso, mas, de naturalmente perceber que dá pra ser querido, sensível, honesto, carinhoso e porque não dar uns presentinhos fora de época as vezes. Dá pra ser um pouquinho mais organizado e menos esquecido e lembrar da data do aniversário de casamento, namoro e do aniversário da sua mulher.
Ahhhhh!Vai! se esforça, dá pra fazer uma massagem as vezes, dá pra transar mais e em lugares inusitados ou impróprios.
Dá pra deixar a vida à dois melhorzinha, é só querer. É só amar a pessoa que está do seu lado.
Só pra quebrar a rotina, dá pra parar de meter o pau no seu casamento e começar a prestar a atenção nesse cara que está do seu lado. Que apesar de ter barriga, ser grosseiro em alguns momentos, é o cara que VOCÊ escolheu. Se não está bom, larga! 
Larga mesmo! Vai ser feliz! Mas, pensa bem porque na maioria das vezes não tem volta. E deixa de dar uma de louca e ficar sonhando com um cara que desculpa, agora vai doer, NÃO EXISTE nem aqui, e nem na lua.
Amigas não vamos lotar os consultórios de psicanálise por causa da síndrome Christian Grey!
Outra coisa é esse sexo todo. Ah! fala sério! Nada como uma conversa franca, intimidade, pele, pra coisa toda ser boa, muito boa.
Nada como umas mensagens no celular, uns "inbox" apimentados no Facebook, pra dar uma animada. Nem te falo mas, tem muitoooo celular e inbox por ai que são uma loucura menina!
Não estou dizendo não leiam esse livro. Não estou dizendo vamos todas queimar em praça pública esse livro que despertou coisas e fez enxergar outras. Se foi bacana para você que bom! Se foi melhor pra relação que muito bom! E se foi bom pro seu homem que muito, muito, muito bom.
Por favor não fiquem chateadas comigo, mas estou deixando esse Christian Grey todinho pra quem gosta. Eu prefiro os Alexandres, Giuseppes, Leonardos, Tiagos (todos os nomes foram escolhidos aleatoriamente. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência). Prefiro e gosto cada vez mais deles! Porque são homens normais que dentro da realidade fazem qualquer mulher feliz. Muito feliz te garanto.

* Quem tiver interesse leia o texto no Blog. Texto muito bom do marketeiro Ricardo Jordão Magalhães sobre o assunto vale a pena. Dica da minha querida Daniela Ligeiro

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fica! Vai ter bolo!


Então é assim, o tempo passa, e todo mundo cresce, até o Blog. Hoje o Blog faz aniversário de 1 ano. Um dia especial. Vamos comemorar!!
Bom, vou contar hoje como tudo aconteceu. Desde o tempo do colégio escrever era um prazer, assim como falar também lógico.
No colégio escrevi muito, e até representei o colégio em concurso de redação. Meu professor de português o Régis me disse algumas vezes:"Você escreve bem". Ele que tinha esposa escritora, dizia:"Quero ver um livro seu por ai".
Depois que passou o tempo de colégio, só escrevi para amigos, namorados, meu filho, minha família e em ocasiões especiais.
Existe um bocado de gente que tem algo escrito por mim.
Na faculdade escrevi pouco. Fora as provas, trabalhos e tirando o último TCC (trabalho de conclusão de curso),que escrevi em parceria com uma amiga e tiramos uma excelente nota, não escrevia sobre o que eu gostava. Na faculdade falei mais, e até fui oradora de turma.
A tecnologia chegou e com ela o Facebook. No começo era avessa a essa rede social. Hoje gosto um pouco, e sou super controlada (mentira que todo viciado conta pra si, e para os outros, o famoso eu paro quando eu quiser).
No Facebook postava coisas que eu queria, mas, eram só frases soltas, ideias minhas.
Até que alguns começaram à dizer: "Pô, gosto dos seus posts", "Você escreve bem"... e assim foi.
Foi meu amigo Alexandre Castanheira, que disse:"Faz um blog!". E pensei porque não?!
Ai veio o título: "Minha vontade de falar é crônica", e a real vontade de ter um blog que falasse do dia à dia, de rotina, crônicas, mas, principalmente de mim, das minhas experiências e de como percebo o mundo ai fora.Nesse momento também tinha ao meu lado o Tiago. Na época meu namorado e profundo conhecedor de blog. Porque ele já tinha um e era um sucesso.
Claro que era uma decisão muito difícil, porque escrever é expor-se, assim como falar. Você está sujeito aos olhares e ao julgamento dos outros.
Eu sabia que era alto pra caramba pra pular. Mas, você sabe qual foi minha decisão. Pulei.
Não fiz sozinha, como está declaro lá no primeiro texto "O Rebento". Foi o Tiago que me ajudou a fazer o blog e depois foi o Otiay que deu o vestido novo. Aos três, Alexandre Castanheira, Tiago Moralles, e Marcos Otiay, muito obrigada de todo coração. Vocês fazem parte desse meu sonho que é escrever.
Ai a grande e boa surpresa foi escrever e perceber que as minhas histórias, se misturam com as de todo mundo. Que as pessoas gostam, e se identificam com o que eu escrevo.
Esse foi e é o maior presente, sentir as pessoas por perto, na minha roda, na barra do meu vestido. Gosto disso! de gente junto de mim.
Aqui já falei de um montão de coisas! De amor, desamor, fé, vida, filho, amizade, política, saudade, sexo... Abri o coração, a cabeça, a minha caixa de recordações, os olhos, a boca! Falei bastante já. Me abri como sempre faço, porque o acessório "discrição" faltou na minha fabricação.
Hoje é quinta e tem blog! virou um mantra pra mim. Eu amo quando chega quinta e eu posso escrever sobre o que eu quero, e ficar à vontade aqui.
Os dados até agora são: 63 postagens(textos e poemas), 6.092 pessoas já passaram por aqui e 1 pessoa muito, extremamente feliz: EU!!
Sério hoje eu estou emocionada. Não só por escrever, mas, porque foi corajoso da minha parte. Porque eu consegui realizar algo que eu queria há muito tempo.
O Blog está andando. Ele já deu seus passos, chorou, sorriu, desmamou e está crescendo! E é isso que eu quero que ele cresça!! Ganhe esse mundão ai fora. Tem muita, mais muita coisa pra ser dita ainda. Muitas coisas à serem vivenciadas para depois serem contadas aqui.
Hoje tô em festa! Sou sorrisos, abraços apertados e pura felicidade.
Hoje tem brigadeiro, coca cola, meus amigos, meu filho, meus gatos, minha família, meus amores.
Hoje é quinta! Tem texto e festa!
Essa semana li algo mais ou menos assim que Jô Soares disse: Que quando estamos morrendo, o filme da nossa vida passa em reprise pra gente, então, ele dizia faça com que esse filme valha a pena de ser assistido novamente.
Tenho certeza que no meu momento de ir, o Blog, vai ser uma dessas passagens que vai valer a pena de ser vista. Porque me dá prazer, porque ele me aproxima das pessoas.
Quem já leu algum texto meu, de certa forma pegou na minha mão, me abraçou, conversou comigo, olhou nos meus olhos, sentiu comigo. Ah! e isso vale a pena pra caramba.
Se eu escrevo bem?! Não sei. Sento na minha cama, pego um caderno e uma caneta BIC e escrevo. Cometo erros de português, publico o texto e depois corrijo por pura ansiedade. Só pra ver se vão gostar, ou não. Só pra sentir as pessoas.
Isso era outra coisa que me preocupava, a aceitação. Se iriam gostar ou não. Pretensão seria querer que todos gostassem. Eu não quero que todos gostem. Mas, amo saber que as pessoas estão lendo.
No meu trabalho, as vezes viajo para o interior e fico toda, toda, quando alguém me diz:"Fala blogueira". "Olha, li aquele texto e adorei!". Ainda não sou uma blogueira famosa, quem sabe um dia. Mas, gosto da pose e do título.
Bom, agora vamos apagar as luzes, cantar parabéns e eu vou apagar a velinha ...vou cortar o bolo e fazer o pedido.
Ah! o pedido!
Todo mundo sabe que a minha vida está boa, não posso me queixar, mas, na vida de uma pisciana de coração açúcarado (eu) não podem faltar 3 coisas: um amor, muitos sonhos e alguma saudade.
Mas, hoje o aniversário é do Blog e não meu então o pedido é: milhões de palavras pra escrever, mil histórias para contar e bilhões de pessoas aqui comigo.
Estou pensando grande, estou aprendendo á só desejar o melhor, do melhor do mundo.
E o primeiro pedaço do bolo vai pra VOCÊ! que lê, comenta, gosta, se identifica, que curte, que discretamente passa por aqui.
Vai pra VOCÊ com todo o meu carinho e gratidão.
Obrigada!! por você fazer parte dessa festa, desse pedacinho  tão bom da minha vida!
E pro meu Blog tudoooooo!! Eeeee!!!!

* Letícia sem a sua ajuda esse texto não estaria aqui hoje! Obrigada sempre pelos seus préstimos de programadora e amiga
quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Miss Simpatia


Como em qualquer excursão os monitores promoveram brincadeiras, entretenimento entre todos.
Quase no fim da viagem, a maioria já tinha intimidade e se conhecia profundamente apesar de só nos conhecermos à pouco mais de 10 dias. Essas coisas típicas de excursão e reality show. Todo mundo se amando e todo mundo se odiando ao mesmo tempo. Me impressiona a capacidade de amar e esquecer do ser humano.
Uma das últimas brincadeiras dos monitores foi promover um concurso de Miss e Mister. Haviam muitas categorias. Quem era o mais chato, bonito, legal, inteligente, gentil, bravo, feio, etc, etc e simpático.
Todos prepararam as faixas, e as  demais decorações do concurso. E a maioria estava ansioso para saber o que o grupo acha de cada um. Apesar de ter o nome de "concurso", era uma pouco de bulling enrustido, mas, todo mundo levou na esportiva. Acho.
Na noite da premiação, do Oscar da excursão, todos tinham que se vestir lindamente, e valeu produções luxuosas.
Na cerimônia de abertura adivinha quem fez o texto falando da viagem??? Quem? Quem?? Isso pode chutar, eu mesma. Você acertou!!!! Logo em seguida começamos a entrega das faixas.
E adivinha quem ganhou por votação expressiva, ou melhor, votação unanime a faixa de Miss Simpatia???? Quem? Quem? Isso pode chutar de novo, eu mesma. Você acertou novamente!!!
Não preciso dizer que fiquei maravilhada de tanta felicidade! Mesmo sabendo que poderia ganhar em outras categorias, como a Miss Engraçada, a Miss Distraída, ser a Miss Simpatia me deixou envaidecida e emocionada. Temos, ou eu tenho essa mania de querer todos me amando. Um tiquinho de carência excessiva digamos.
Até hoje carrego essa faixa invisível comigo. Ela tá aqui no meu peito, nos meus poros, no meu jeito de ser.
Não acho ruim. Mas, isso assusta alguns. E deixa outros desconcertados com tanta simpatia. Pois é. Hoje mudar está totalmente fora de questão. Mesmo porque não mudamos código genético. Ser simpático, ser reservado, ser desse ou daquele jeito deve estar escrito no nosso código genético, na nossa linha do tempo e nas estrelas.
Penso que ganho e perco sendo simpática com todos. Faz parte. Já me enfiei em cada enrascada que pelo amor de Deus, só rezando! Mas, já me dei muito bem também.
Fiz amigos do nada e que carrego comigo até hoje. Boas estórias, coisas engraçadas, que tenho na memória e no coração. Corações, olhares e gentilezas conquistei.
Já que mudar não está em pauta, talvez, ser um pouco menos extrovertida, menos assim "dada", poderia me evitar alguns problemas e situações indesejáveis. É poderia.
Mas, como eu amo ter problemas dessa ordem, aposto que vou ponderar bem pouco em não ser simpática.
Paciência. Todo mundo tem seu "código genético", para carregar nessa vida.
Talvez na próxima encarnação eu prefira a Festa de 15 anos com toda pompa e circunstância e não ganhe a faixa Miss Simpatia.
Até lá vou esbanjar sorrisos, risadas, abraços, carinhos, vou fazer milhões de amigos, vou ter muitas estórias, e textos pra escrever, vou sim continuar colhendo frutos de ser simpática e alguns tormentos porque não.
Nesse mundão que Deus nos deu pra tomar conta, tô mais é querendo desfilar com a minha faixa invisível de Miss Simpatia, acenando por ai, de gente antipática o mundo já tá cheio né.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Profissão: Insatisfeitos




Toda vez que observo meus gatos penso que a natureza é muito generosa com os animais.  Porque na maioria das vezes eles simplesmente só fazem o que querem, ou o que combina com sua natureza.
E tem coisa melhor? Fazer só aquilo que se quer?
Faço meu protesto e digo deveria ser assim com a gente também.
Tenho 2 gatos. O Mucho e a Cléo. Ambos levam uma vida felina de dar inveja à qualquer Garfield. Dormem, comem, brincam, as vezes tomam uma bronca, mas, bastam fazer aquela carinha de dengo que resolvem tudo em segundos. Tá tudo certo.
Tenho escutado com bastante frequência a palavra insatisfação atrelada ao trabalho. Melhor dizendo à opção profissional.
Estamos todos muito cansados das nossas profissões.
Conversando com uma amiga disse da minha antiga vontade de ser advogada. Ela me disse: “Ainda bem que você não escolheu essa carreira”.
Outra ora, outro amigo disse: “Não sei se quero fazer o que faço o resto da minha vida”. Amigas bancárias já exaustas de pressão e cobranças, estão abrindo salão de beleza.
Pois é, também ando me questionando sobre o assunto.
No balanço, na contabilidade do mês, ganhamos dinheiro, pagamos as contas, estamos empregados, porém, estamos ou somos um bando de frustrados, insatisfeitos profissionalmente.
A razão?! Muitas. Cada um tem as suas próprias razões escondidas, e bem escondidas em algum lugar.
Associo à isso a precoce escolha que temos que fazer do caminho à seguir pela vida inteira ou boa parte dela.
Aos 18 anos escolher uma profissão é muito injusto. Porque ainda estamos muito “crus” para fazer qualquer escolha.
Seria mais honesto se pudéssemos viver um pouco a liberdade, experimentar erros e acertos para então definir ser isso ou aquilo.
Graças à Deus, ao menos hoje não somos reféns dos sonhos enterrados dos nossos pais.
Já foi o tempo que tínhamos médicos, advogados, engenheiros, porque os pais queriam. Herança pesada essa.
Ainda bem não nascemos chineses.  Porque na China há pouco tempo atrás existia a obrigação por lei e não só costume de seguir a profissão do pai. Ou seja, nascia em família de sapateiro, sapateiro seria e fim de papo.
Parece que quanto mais trabalhamos com o que não queremos,  não gostamos, mais nos sentimos presos nessa areia movediça.
Temos obrigações. Fato. Não podemos chutar o pau da barraca e do dia pra noite viver de artesanato, ou outra coisa, sei lá.
Ou podemos? Quantas pessoas você conhece que decidiram largar a carreira já sólida e foi viver outra estória?
Eu só conheço uma. A Alessandra Azanha. Uma amiga que era enfermeira competente, e deixou a carreira para ser produtora de shows, eventos. Resultado da troca: é bem sucedida e mais feliz. Fazer o que amamos dá lucro! Pelo menos emocional penso eu.
É muito triste você olhar pra si, e à sua volta e notar todo mundo engolido pelo dia à dia totalmente ou parcialmente apático. E que se permite de vez enquanto abrir a gaveta do sonho, do projeto, e sorrir por 5 minutos imaginando a outra vida que poderia ter.
Eu gosto do que faço.  Sou comprometida com o meu trabalho. Mas, como digo gostar é uma coisa, amar pra casar é outra totalmente diferente.
Sendo assim, acho que casaria com outra profissão. Algo voltado para as pessoas, que tivesse que falar, escrever, talvez jornalismo(sem cuspir no prato que está me alimentando).
Admiro quem não se acha velho nunca pra dar o basta e começar tudo de novo.
Ainda ontem falando com outra pessoa sobre estar cansada, ele aderiu ao cansaço e citou: “Mais valia” e perguntei o que era isso? Ele disse: “o termo famosamente empregado por Karl Marx, à diferença entre o valor da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista”. Entendeu?!
No popular hoje estamos pagando muito caro para sermos e termos um lugar ao sol.
Essa questão me aflige quando penso no meu filho. Torço para que ele tenha sorte ao escolher um caminho. E hoje com todas as mudanças, ele tem muito mais à ponderar.
Quem não ouviu o avô dizer profissão "tal" será a profissão do futuro. Quem imaginou que lixo daria dinheiro? Que artesanato de folha de bananeira poderia ser sucesso? Que cozinhar bem seria uma profissão de “status”?
Bom o futuro chegou, e também está por vir.
À nós cabe-nos continuar. Abandonar o barco e seguir nadando pode ser uma alternativa. Mas, precisa de folego, preparo físico, emocional, e muitas vezes do tão desejado patrocínio.
Eu quero daqui um tempo conhecer médicos que viraram economistas. Economistas que viraram advogados. Advogados que viraram publicitários. Publicitários que viraram enfermeiros. Enfermeiros que viraram músicos. Músicos que viraram atletas. Atletas que viraram Administradores de empresa.
E quem sabe uma Administradora de empresa que virou funcionária pública, que virou  uma escritora muita famosa, e que todos por fim viraram pessoas felizes para sempre nas suas profissões.
Ontem após escrever o texto, entrei no facebook  e por causa de um comentário que fiz acabei conhecendo o Giuliano Fava. Um moço muito bacana, que me disse que estuda Gastronomia! Especificamente confeitaria.  Eu que me auto descrevo uma moça de coração açucarado e de desejos melados adorei! Fiquei feliz pra caramba de saber que um garoto de 19 anos está feliz, empolgado e apaixonado pela sua escolha profissional.  Ironia eu ter escrito esse texto minutos antes. Talvez não. Talvez seja a vida mais uma vez me surpreendendo, mostrando que sempre existe o outro lado. Giuliano, à você só desejo um doce caminho. E que de hoje até o fim dos seus dias você seja plenamente realizado profissionalmente. Foi uma doce e feliz surpresa te conhecer.
terça-feira, 6 de novembro de 2012

Receita minha pra ser feliz!


Coma brigadeiro
Tome vinho sempre
Ande de patins
Escute música voltando pra casa
Vá à jantares com amigas 
Tome sol como lagartixa
De risada das suas bobagens
Conte seus contos
Vá ao cinema com boa companhia
Assista um show e cante com o coração
Tenha facebook
Ah! e blog também
Tenha amigos homens
Escute-os!
Faça terapia por pelo menos 3 meses
Vá à praia quando estiver vazia
Durma de domingo à tarde
Converse com seu filho sobre tudo
Tome Coca Cola normal
Vá à livraria para paquerar com os livros e com os moços de óculos
Deixe de ser boba!e vá sambar!
Corra 5 km na esteira 
Converse com seu anjo da guarda e sozinha sempre
Escreva, leia, reflita, e mande tudo pra lua por um bom motivo
Perca a cabeça, mas, nunca o cartão de crédito
Cuide-se
Ame-se
Comece a fazer tênis com seu filho
Não se reprima, já dizia Menudo
Tenha gatos, pelinhos amados
Ganhe tempo com qualidade e não perca tempo com quantidade
Vá jantar na casa da sua mãe
Cozinhe para seu pai
Desabafe com a sua empregada
Respeite seu filho
Reencontre pessoas queridas
Chore, chore, chore e por fim sorria
Seja uma pessoa cheia de temperos, sem sal nunca! 
Deixe ir quem quer ir
Não faça tipo, seja um tipo incomum de pessoa
Seja amiga do seu ex marido e da nova esposa dele
Ame de coração aberto
Brinque com as crianças, seja uma delas
Tenha 2 tatuagens
Seja uma loira inteligente
Fique amiga de todos que cruzarem o seu caminho
Note as pessoas à sua volta
Deixe-se notar
Goste muito das suas qualidades  
Ame descontroladamente seus defeitos (só você é capaz disso)
Pegue roupa emprestada da sua irmã, mas, vista-se do seu jeito e pra você
Exponha seus sentimentos, mostre-se neles
Tire fotos com filtro e sem filtro
Seja só e somente só, suas vontades, escolhas, atitudes e consequências!
Seja você Marcela, e será sempre feliz de qualquer jeito e do seu jeito
Qual seu jeito de ser feliz? me conta





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Família futebol club



Ando pensando nessa questão familiar. Fico intrigada com essa coisa de pessoas tão diferentes fazerem parte da mesma família, do mesmo balaio de gatos.
Comemos o mesmo arroz com feijão, temos o mesmo tratamento, os mesmos mimos, na maioria das vezes dormimos de baixo do mesmo teto, pegamos catapora juntos, mas, somos completamente diferentes.
Não deveria achar isso estranho, afinal, somos uno, únicos, um. Personalidades singulares e exclusivas.
Mas, uno também significa unir. E quando falamos de família, unir apesar de todas as diferenças faz todo sentido.
Porque com as diferenças, cada um tem seu papel, sua posição dentro da família.
Não sei se fossemos inteiros iguais se a convivência, os conflitos, seriam menores, ou pelo menos evitados.
Disse a jornalista e escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso na mesa “Em família” na FLIP desse ano que toda família é um poço de problemas. Ela é vidente também?! Porque acertou em cheio.
Desconsiderando a brincadeira, ela realmente está certa. A família é sem dúvida um poço muito fundo de problemas, questões pessoais, questões financeiras e claro questões emocionais dentro de uma panela de pressão à todo vapor.
Mas, que sentam-se juntos no domingo para comer a macarronada da Mama. Vai entender tanta insanidade.
Os problemas não são compatíveis com o número de pessoas pertencentes à família. Tem ora que três problemáticos crônicos, pesam mais que dez semi normais.
Mas, por que a família mesmo com tudo isso ainda hoje é o porto seguro? O amparo na ora de aflição? A boia de salvação? A alegria no Natal?
Justamente porque como disse o jornalista e escritor Zuenir Ventura: “A família é como samba: agoniza mas não morre”. E porque não morre? Por causa do amor que corre nas veias, é o sangue!
E quase ninguém consegue ser imune a esse sangue de família. Basta alguém mexer com nosso irmão, pai, mãe, que a gente vira bicho. Esquecemos todas as diferenças e vestimos a camisa “Família futebol club” e vamos para o ataque. Nessa questão somos todos da família Corleone uma máfia só!
Quando permanecemos juntos, apesar de toda gritaria, de todos os ânimos exaltados, parece melhor e mais fácil.
Temos a nossa família e a família do parceiro, aquele que escolhemos para juntos formar outra família.
Jesus! realmente é muita família pra administrar, e muita água pra botar no feijão.
Depois que escolhemos alguém pode não dar certo, ai rompe-se uma família e quase sempre outras se constroem.
É o meu caso. O caso do meu filho. Ele tem a minha família, a família do pai, e da esposa do pai, para aceitar, conviver e gostar.
Por incrível que pareça e confesso nos consideramos todos abençoados por um milagre divino nos damos todos muito bem.
Somos civilizados, sinceros, e amigos. O meu filho ganha muito com isso. É um garoto tranquilo, equilibrado, se sente profundamente amado e num ambiente seguro.
Essa é outra questão, ás vezes a vida te coloca pra jogar em outro time, mas, quando você tem filho o jogo não acaba nunca. Ao contrário os filhos são a nossa melhor e mais importante partida.
É por esse jogo que a gente continua mesmo machucados e com algumas cicatrizes. E por eles a gente sempre joga como se fosse um clássico, um São Paulo X Corinthians no Morumbi  lotado com toda garra, disposição e sem amarelar.
Quantas vezes nos perguntamos jura que esse fardo é meu? Sugiro também se perguntar se somos um fardo para eles. Que não nos ouçam mas, somos intratáveis alguns dias da semana. Normal quem não é.
Quantas vezes ao longo da vida e dessa desgastante convivência não queremos sumir, abdicar dessa família e morar numa ilha sozinhos?
Mas, basta sua mãe não te ligar, basta sua irmã esquecer de te chamar pra ir naquela festa, basta te darem um gelo, que pronto! a gente se sente abandonado, órfão e infeliz.
Eu concordo família é um grande, imenso e insolúvel problema. Um problema que no fundo amamos ter.
Eu compactuo da filosofia espírita que diz que escolhemos pai, mãe, irmãos. Essa gente chata, mala, e maluca que tanto amamos foi escolhida por nós para nessa vida caminharmos juntos.
Então, se não foi atoa, se existe uma razão maior, que assim seja! Que sejamos família, sangue do mesmo sangue, e unidos. Mesmo que isso seja um exercício de paciência, tolerância, respeito e amor.
Como se diz em qualquer estádio por ai em time que está ganhando não se mexe, e vou te dizer na minha opinião a família é um time que ganha mais que perde.
Sendo assim, coloca a caneleira, levanta o meião, vai pro aquecimento, entra nesse jogo com toda disposição do mundo e dá o sangue, porque essa é a melhor equipe que você vai ter na vida pra jogar junto contigo.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Encontros, desencontros até encontrar



Depois de algum tempo a gente entende que a vida continua, que é bonita, simpática, inteligente, que não toma rivotril ainda e que quer ser feliz. Fato.
Depois de alguns convites, resolvi aceitar o convite pra jantar. Achei melhor marcar no restaurante. Parece impessoal, porém, altamente seguro para o primeiro encontro.
Tive o cuidado de me arrumar bem. Escolhi uma roupa interessante, tipo aquela que diz quem você é sem gritar. Passei hidratante, perfume, cuidei da depilação, escolhi um esmalte vermelho, uma sandália fina, usei pouca maquiagem, até na lingerie pensei. Tudo isso fiz sem intenção, fiz por protocolo. Se vai, vai direito.
Afinal, como dizia Vinícius de Moraes: “as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Sai de casa segura. Honestamente falando bonita, pra ser vista e admirada. Com toda humilde que cabe na situação.
O restaurante era muito  fino e agradável. Escolha dele. Chegamos juntos. Ainda bem, porque a situação de esperar alguém é horrível pra mim.
Atravessei o salão e percebi os olhares. Principalmente os olhares das mulheres, ai acreditei que estava linda! Incomodar uma mulher faz toda diferença pra a segurança de outra mulher.
Sentamos. A conversa fluía. Eu não disse muito. Sobre o passado então não falei nada! Ninguém precisa saber quem você amou, e nem quem te amou e todo o resto. Tenho aprendido coisas, ficar de boca fechada e de coração aberto são duas dessas coisas.
Claro que fui simpática, educada, joguei charme. Toda mulher testa seu poder de sedução. Faz a gente voltar pra casa feliz, com auto estima na lua no mínimo.
Percebi que ele estava gostando, que estava interessado. E sabia qual era o interesse dele. Comi pouco. Bebi duas taças de vinho. Digamos que fiquei solta, mas com os pés no chão.
O jantar estava ok.
Ele era articulado, gentil, seguro, moço fino, bonito! Mas só falou de carros! Vamos combinar que falar de música, livro, filme, viagem, até falar da vida dos outros é mais interessante que falar de carro.
Enfim, ele não me surpreendeu parte 1.
E comecei a passar a mão no cabelo. Logo estava longe, dispersa e morrendo de vontade de sumir.
Vamos deixar claro que quando eu passo a mão no cabelo nem sempre é isso. Ás vezes estou fantasiando coisas, mas, estou ali e não num outro planeta.
Notei os detalhes. O relógio, o perfume bom que vinha dele, os dentes, a maneira como ele tratou o garçom. Não se iluda, ele também fez isso. O primeiro encontro é sempre uma prancheta na mão e uma avaliação detalhada da pessoa.
Ás vezes falha. Ás vezes dá tudo errado e mesmo assim vira romance. É como receita de bolo, você segue passo á passo, mas se o bolo vai crescer ai é outra estória. É uma reação química tanto o bolo como a relação crescer.
Inclusive meus bolos nunca crescem, melhor eu mudar a metáfora.
Fui ao toilet. Olhei no espelho e disse: “Não faz essa cara. Não faz esse bico. Você sabia que podia ser assim. Agora volta lá e resolve isso”.
Resolvi. Olhei com uma carinha de por favor não me leve a mal mas está tarde (era cedo ainda) amanhã acordo cedo (o dia seguinte era sábado) e só faltou eu dizer literalmente: “e aproveita bem o abraço de despedida porque você nunca mais vai me ver”.
Ele pediu a conta. Antes sugeriu: “A noite tá tão boa, você não quer continuar o papo num outro bar?!”. Mentalmente pensei: “Pra você continuar falando de carro?! Tô fora!”.
Mas gentilmente disse: “Fica pra uma próxima. Tive um dia difícil” (mentira! você já viu funcionária pública ter dia difícil?! É raro!).
Então, ele rasgou elogios, falou que adoraria repetir o encontro e que meu sorriso iluminou o jantar.
Ah! até que ele foi fofo! Mas como fiquei muito mal acostumada com as palavras e o significado delas ele não me surpreendeu parte 2.
Sim, ele foi gentil, educado. Pagou a conta, pediu o meu carro, e lógico mostrou o carro dele (um luxo!) e me deu um abraço forte demais. Como um homem depois de tantas descobertas interessantes, avanços tecnológicos, ainda pode achar que um carro pode conquistar uma mulher?
Eu disse uma mulher. E não uma espécie de fruta misturada com mulher.
Pegou na minha mão, e terminou dizendo: “Foi muito agradável, mas poderia ser melhor é só você querer”. Hãa??? Como assim no primeiro encontro e sem ter acontecido nada?! “é só você querer???”. Homem realmente está ficando muito mal acostumado.
Não vou culpá-los. A maioria das cinderelas de hoje estão descalças. Não perderam só o sapatinho, mas, toda elegância, charme, bom senso. Volto atrás na minha posição vou culpá-los! Perderam muito de tudo isso por causa dos homens, ou por falta deles.
Gente! Porque a gente não gosta do que está na mão??? Dá pra alguém me explicar?! Porque tudo parece perfeito e simplesmente não rola? 
Abri um sorriso e na mais estampada cara de pau disse: “Adorei também! Mas calma as melhores coisas demoram um pouco pra acontecer!”. Nossa fui fundo! Mulher quando quer é um bicho, vai por mim. Como diz  meu amigo, Carlos Eduardo vulgo Gallo:“Mulher é um bicho que sangra todo mês e não morre! Como posso confiar?!”.
Sem dúvida essa “as melhores coisas demoram pra acontecer” NUNCA vão acontecer. Não com ele.
Fui pra casa com o som do carro no último. Cantando e feliz. Feliz porque até que tive uma noite agradável, considerando que ele fez de tudo e eu não fiz quase nada para agradar. Sei lá se isso pode ser bom. Talvez só meu complexo de deusa grega tenha ficado feliz.
Esse foi só o primeiro de alguns, ou muitos, tomara poucos jantares de “esse encontro vai dar no que?”. Mas enquanto isso, vou me divertir, conhecer, analisar e brincar.
E sem peso na consciência, eles vivem fazendo isso com a gente.
Até eu me render, cair de quatro, babar pelo charme de algum deles. E de novo beijar, gostar, querer e me apaixonar perdidamente!
O que você espera de uma pessoa que tem a palavra amor no nome? MarcelAMORetto! Vivo o amor, espero por ele, sou par.
Foi legal ter ido no jantar, divertido. Mas não foi 3 “i”. Irresistível, inesquecível e incrível (minha nova forma de balizar o amor) e pra isso não precisa ter “O CARRO”, mas, aos meus olhos ser “O CARA”.  Ou seja, ele não me surpreendeu parte 3. Então por favor o próximo. Porque esse virou meu amigo. Certeza.
Aqui entre nós a lista de amigos está imensa.
Mas, a gente nunca sabe quando vai ter baile, quando vamos dançar a noite inteira de olhos grudados no moço e como uma adolescente não querer jamais que a noite acabe. 
É a gente nunca sabe, mas a gente espera que o baile aconteça, e que depois o moço vá atrás da gente e nos surpreenda com o sapatinho nas mãos. 
Será que a síndrome de Cinderela tem cura?
quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Território conquistado é batalha ganha



O jogo da conquista é um dos mais antigos e mais gostosos de jogar. Tanto que vai ano, passa o tempo, passa séculos, Faraó vira múmia e a gente continua gostando, jogando, ganhando e perdendo, mas, sempre na batalha, nesse “front”.
Você já jogou“WAR”? WAR é um jogo de guerra, estratégia, onde o jogador vai conquistando territórios, países. Quem tiver mais países conquistados ganha o jogo.
Preste atenção no que vou dizer agora:Todo jogo tem regras! E no jogo da conquista não é diferente. É uma guerra de estratégias e existem regras femininas e masculinas só pra tornar tudo mais interessante.
Até Tim Maia um completo desregrado tinha poucas regras e disse:“Vale tudo! Só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher". Ah! Essa  parte “só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher” hoje é regra quebrada e tá valendo também.
O que faz as regras mudarem? Comportamento associado à moda, sentimentos, desejos revelados à meia luz e mais um mundo de coisas pra ser prática e não me estender muito.
Mas, hoje nesse jogo vale  tudo mesmo, ou sei lá, quase tudo, ou o que cada um acreditar ser regra boa.
Nesse pode e não pode das regras tudo virou uma grande bagunça, uma orgia grega.
Disse um amigo:“Nunca no primeiro encontro deixe as coisas avançarem demais, prorrogação no primeiro encontro então nem pensar.”Regra antiga essa. Regra machista para um tempo feminista demais eu digo.Mas, pelo visto ainda resistente aos novos tempos.
Essa é a visão masculina e também a visão masculinizada de algumas mulheres. Algumas mulheres diriam: “Que absurdo! Que vagabunda transar no primeiro encontro” só pra engrossar o coral. Já outras diriam: “Que empáfia o homem vai a lua e a mulher não pode transar no primeiro encontro”. Está vendo como é bem complicado.
Voltando ao jogo, uma boa jogada pode fazer avançar casas e uma má jogada pode sem mais e nem menos fazer você perder o jogo, ou ser desclassificado.
A questão maior é estamos perdidos nesse jogo. Jogamos tênis, onde na verdade o melhor é jogar frescobol. E por uma razão clara, no tênis precisa ter um ganhador, no frescobol tem que ter parceria já dizia o texto “Tênis X Frescobol” de Rubem Alves (vale a pena ler procura no google).
Meu amigo disse ainda: “Território conquistado, não se perde mais” Traduzindo: Beijou, no próximo encontro é daí pra frente. Entendeu?!
E esse daí pra frente complica um pouco mais em alguns casos. Porque se já não bastasse ter que conquistar os “territórios” da pessoa, ainda temos que conquistar a família, os amigos do colégio, da faculdade, do futebol, o porteiro do prédio, a melhor amiga, o cachorro, o chefe,  etc, etc.... affeeee!
Engraçado é que depois de todos os territórios conquistados, como num jogo comum, acaba o jogo. Da “game over” pelo menos no jogo da conquista. E isso não pode nunca, jamais, “never” acontecer! A conquista é diária.
Juntando à tudo isso temos as regras do pode e não pode.
Pode ligar? Pode mandar mensagem? Pode adicionar no facebook? Pode chamar pra sair? Pode aceitar o convite? De quem tem que ser a iniciativa? Enfim, pelas minhas contas são 718(tô chutando baixo) pode e não pode a serem seguidos metodicamente.
Você já quebrou regras? E se deu bem ou mal?
Adoro quando tudo foge as regras, ao nosso controle e nos jogamos, porque daí dá um jogo bom.
Homens e mulheres desarmados de regras, deixando a coisa  acontecer muitas vezes dá compromisso. Ou na linguagem atual “Em relacionamento sério com”. E esse é o objetivo do jogo. Nem sempre acontece. Tem jogo que não vira isso mas, é bom pra caramba de jogar enquanto dura.
Com esse meu amigo deu jogo, e ele se rendeu aos encantos de uma boa, linda, simpática, inteligente, jogadora. Ah! E pisciana! (Puxar a sardinha no jogo é regra básica).
Honestamente o que precisamos fazer é deixar as regras de lado. Olhar nos olhos, deixar o coração falar alto, sentir a verdade do outro e se apaixonar perdidamente. Bem piegas. 
Porque esse é o melhor jogo que existe. E tanto nós meninas, e eles meninos, somos ótimos jogadores.
A única regra que proponho é a regra número 1 descrita aqui em baixo.
Regra número 1: Quebre regras. Todas se necessário for. Essa é a regra válida para se viver uma história de amor. Pode até dar alguma dor de cabeça, mas vale a pena, ô se vale!
Lembra que eu disse lá em cima Todo jogo tem regras!...completo: Para serem deliciosamente quebradas por causa de um bom motivo. 
E o amor é o motivo bom nesse caso.

*Hoje lendo o texto no ônibus, um senhor distinto ao meu lado perguntou:"Você escreve?"
Eu respondi: Sim, tenho um blog. Hoje é quinta dia de por o texto no ar. 
O senhor:"Sou Advogado, adoro ler. Posso?!". Dei o texto pra ele. Após alguns minutos ele disse:"Moça, você tem um talento. Escreve bem, é espirituosa e consegue prender o leitor. Adorei o texto. Muito bom. E se me permite te digo sou o Vicente, tenho 60 anos e sou casado com a Olga há 35 anos, uma senhora que quebrou todas as regras e me fez também quebrar todas elas por ela. E confesso sou extremamente feliz!" 
Nos despedimos e ele terminou dizendo:"Tenha um bom dia. Ah! o seu sorriso moça faz muitos homens quebrarem regras". Por fim eu sorri pra ele.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Psiu! Vamos falar de política?



Fim de semana passado tivemos eleições municipais. Mais uma vez pudemos escolher pelo voto direto um político para nos representar junto às nossas ideologias políticas. Será?
Desculpa serei dura. Nunca vi uma campanha tão desnecessária, tão sem sentido.
Se o cenário está batido e cansado, os atores, os figurantes e a própria estorinha toda continuam exatamente iguais .
Parece peça de teatro que fica anos em cartaz, mas nesse caso a peça é obsoleta e ruim. E precisa de um “remake” urgente.
Frustra-me mais uma vez procurar as diferenças, as propostas e encontrar sempre do mesmo. Candidatos completamente “montados” por marqueteiros e partidos interesseiros e oportunistas.
A farinha é do mesmo saco e da mesma falta de qualidade.
Quase ninguém gosta de falar de política. Tem um ditado popular que diz que política, religião e futebol não de discutem, porque vira discussão.
Escuta, chega disso!! Já passou da ora de falarmos, gritarmos política por aí. Não adianta falar baixinho não. Precisa expor e sem demagogia essa voz precisa chegar aos ouvidos de todos.
A voz precisa ser clara, limpa e não com interferências como naquela brincadeira de telefone sem fio, que de uma pessoa para outra a conversa chega totalmente distorcida.
Antigamente havia na grade curricular da escola a matéria Educação, Moral e Cívica, que entre outras coisas como ensinar o hino, ensinava sobre ética, deveres e obrigações dos cidadãos e política.
Na minha humilde opinião essa matéria deveria voltar as salas de aulas. Se faz necessário despertar o interesse político desde cedo. Só assim passa existir uma consciência coletiva sobre a questão. Só assim o povo será POVO, podendo exercer seus direitos e obrigações, e  não rebanho onde se um boi vai por um caminho é por ali que vai a boiada toda.
Estive recentemente na Argentina e me impressionou o povo argentino que sem distinção de qualquer diferença gosta, fala, vive a política do seu país. Sem exceção eles discutem, se interessam pelo assunto.
Ao contrário do argentino, nós brasileiros somos analfabetos políticos. Analfabetos que sofrem de amnésia profunda e coma induzido, que de eleição em eleição, acordam mas se esquecem das barbaridades cometidas. Somos analfabetos políticos que achamos que lendo a  revista VEJA um fim de semana antes das eleições estamos por dentro do assunto.
Em matéria de política o brasileiro não estuda nem pra passar de ano. E se não estuda vira repetente dos mesmos erros .
Não quero fazer um palanque aqui defendendo esse ou aquele candidato, e nem partido. Não se trata disso. Convencer não é meu papel, falar sim, convencer não.
Já basta a obrigação de votar, que pra mim é profundamente arcaica e provinciana. Escutando a CBN News um jornalista dizia que o voto é mais um dos instrumentos de se exercer a democracia e cidadania.
Concordo categoricamente.
Isso vai tão além que NÃO jogar lixo nas ruas é também uma maneira de ser cidadão.
Ter a obrigatoriedade de votar só nos faz mais manada.
Penso longe, sonhando alto, como seria bom, positivo, se cada brasileiro quisesse votar única e exclusivamente porque reconhece a importância do fato para seu país e para o progresso.
Nessas eleições tivemos um número altíssimo de brancos e nulos. Talvez o maior número até agora.
Opa! Tem algo errado ai. Será que essas pessoas que votaram branco, nulo ou se abstiveram de votar não estão dizendo alguma coisa? Será que não precisam ser ouvidos? Porque nunca essa voz tão “calada” disse tanto.
E pra ser bem simples essa voz “calada” disse:“De tudo que tem ai, nada me agrada”. Tirando a preguiça de alguns de escolher, foi isso que foi dito.
Essa postura preocupa. E não prestar atenção nessa fatia de eleitores, é desconsiderar a democracia na cara dura.
Ainda nessas eleições tivemos um número de ex artistas, ex jogadores de futebol, ex cantores, ex atletas  e até funkeira se elegendo.
Não vou julgar a capacidade do cidadão como pessoa, individuo, mas, por favor cada um no seu quadrado.
Política é uma coisa séria! Ou será que aposentadoria virou sinônimo de vereador?!
Ah! Isso não dá!
Política se faz além da boa vontade de botar a mão na massa, eu disse na massa, e não no bolo, de dados, estudos, planejamentos, visando suprir as necessidades existentes em todas as áreas.
A política brasileira precisa em carater de urgência de bons administradores, de empreendedores, e sem dúvida de um caminhão de ética e honestidade.
Honestidade virou um vestido feio de gente humilde, pobre, que dá vergonha de ser usado. O que está na moda é o terno, o “tailleur” dos conchavos, dos arranjos, do mensalão. Tudo muito fino, elegante e podre.
Disse Charles de Gaulle ex primeiro ministro francês:“O Brasil não é um país sério”. E de verdade quando elegemos uma funkeira para vereadora só tornamos essa frase autêntica e grifada pra todo mundo ler.
Nessas eleições elegemos mais mulheres. Isso eu vejo como ponto positivo. Porque até ontem não eramos dignas de expressar nosso ponto de vista, quem dirá ser candidata eleita.
Meu filho perguntou ontem pra mim:“Mãe quem é José Dirceu?". Gostei dele ter perguntado e mostrado seu interesse.
Termino dizendo duas frases de muito efeito:“Tenho orgulho de ser brasileira!” e “Sou brasileira e não desisto nunca”.
Está na ora de gritarmos essas frases ressaltando a razão, a emoção e principalmente a AÇÃO!
Chega de brincar de estátua quando se fala de política.
Só a AÇÃO consciente motivada pela razão e emoção vão nos fazer brasileiros mais felizes. E essa felicidade de ser brasileiro não pode ser sazonal. Não dá para ser brasileiro feliz só na Copa e no Carnaval.
Ah! E respondendo a sua pergunta filho...José Dirceu é um grande canalha! Mas, na sua linguagem ele é o inimigo, a força do mal. Exatamente isso.

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